sábado, 15 de maio de 2010

domingo, 9 de maio de 2010

Chico Science

Francisco de Assis França, mais conhecido como Chico Science foi o homenageado no desfile do POETÃO em 1999.


Chico foi um dos principais idealizadores do movimento manguebeat em meados da década de 1990. Líder da banda Chico Science & Nação Zumbi, deixou dois discos gravados: Da Lama ao Caos e Afrociberdelia. Chico é considerado o principal representante da cena musical brasileira da década de 90, sendo que seus dois únicos álbuns são considerados os melhores e mais influentes álbuns da história.

Chico Science participava de grupos de dança e hip hop em Pernambuco no início dos anos 1980. No final da década integrou algumas bandas de música como Orla Orbe e Loustal, inspiradas na música soul, no funk e no hip hop. A fusão com os ritmos nordestinos, principalmente o maracatu, veio em 1991, quando Science entrou em contato com o bloco afro Lamento Negro, de Peixinhos, subúrbio de Olinda. Misturou o ritmo da percussão com o som de sua antiga banda e formou o Nação Zumbi.

A partir daí o grupo começou a se apresentar no Recife e em Olinda e iniciou o "movimento" Mangue Beat, com direito a manifesto ("Caranguejos com Cérebro", de Fred 04, da Mundo Livre S/A). Em 1993 uma rápida turnê por São Paulo e Belo Horizonte chamou a atenção da mídia. O 1º disco, "Da Lama ao Caos", projetou a banda nacionalmente. O segundo, "Afrociberdelia trouxe participações de Gilberto Gil, entre outros artistas. Toda essa originalidade e carisma de Chico proporcionaram muitos admiradores, angariados mundo afora nas vezes em que ele e sua banda excursionaram pela Europa e Estados Unidos, onde fizeram sucesso de público e crítica.

O Nação Zumbi lançou um CD duplo em 1998, depois da morte do líder, num desastre a bordo do carro que dirigia entre Recife e Olinda, no dia 2 de fevereiro de 1997, com músicas novas e versões ao vivo remixadas por DJs. A família de Chico Science recebeu indenização de cerca de 10 milhões de reais da montadora Fiat.

fonte: Wikipedia

quarta-feira, 28 de abril de 2010

A Tradição dos Bonecos Gigantes

O POETÃO é o primeiro boneco gigante do bairro de Jardim Atlântico - Olinda. E é essa a maior característica de nossa troça, seguir a tradição que ajudou a tornar Olinda mais conhecida no mundo inteiro. Mas, você que já viu na TV ou já frevou ao lado de um desses gigantes, sabe a história dessa grande marca do carnaval olindense?



Olinda é uma cidade tradicionalmente conhecida pelo seu carnaval de rua, pela participação do povo nos blocos, clubes e troças. Entretanto, são os bonecos gigantes que constituem uma atração à parte no carnaval de Olinda.

Os bonecos foram surgindo ao longo dos anos. Em Olinda, o popular Homem da Meia-Noite surgiu em fevereiro de 1931, quando um grupo de associados, descontentes por não terem sido contemplados na chapa oficial da diretoria da troça O Cariri, criou o que seria, então, um dos mais conhecidos bonecos gigantes foliões de Olinda: o Homem da Meia Noite, confeccionado pelo marceneiro entalhador Benedito Barbaça e pelo pintor de parede Luciano de Queiroz, que era conhecido pelas suas habilidades na manipulação das cores das tintas, das massas e dos pincéis.

O Homem da Meia-Noite original pesava cerca de 50 quilos e tinha 3,50m de altura. Sua estrutura era em madeira, a cabeça, o busto e as mãos eram modeladas em papel gomado, com acabamento de massa de parede e depois pintadas na cor de pele humana. Os braços eram recheados de palha de colchão e os punhos e as mãos continham certa quantidade de areia para pesar e mantê-los em posição quando das evoluções do gigante folião no passo do frevo.

A pessoa que dá vida ao boneco, carrega-o na cabeça apoiado em almofada existente na base da estrutura de madeira. A cintura do boneco é localizada na altura dos olhos do carregador, que se orienta através de pequena abertura na braguilha da calça do boneco, que fica amarrada na cintura por debaixo do paletó.

Muitos anos depois, surgiu uma companheira para o Homem da Meia-Noite. Em 1967, os foliões Rodolfo Medeiros e Luiz José dos Santos tiveram a idéia de criar a Mulher do Dia. O artesão Julião das Máscaras modelou então a risonha boneca conhecida também como Monalisa, que mede 3,40m de altura e pesa 40 quilos. Para confecção de seu vestido se gasta, em média, 24m de tecido, muitos colares, brincos e enfeites de cabelo.

Em 1974, Ernane Lopes e Odival Olbino resolveram fundar uma troça carnavalesca e combinaram com Julião das Máscaras para fazer o boneco que representaria a troça. Surgiu então o Menino da Tarde, que cai no frevo, na tarde do sábado de carnaval, arrastando milhares de foliões até à noite, quando se recolhe.

Ainda na década de setenta, por sugestão de Dalma Soares e confecção de Sílvio Botelho, surge outra boneca gigante: a Menina da Tarde. Daí em diante, na década de oitenta, os bonecos gigantes do carnaval multiplicaram-se não só em Olinda, mas também no Recife e outras cidades de Pernambuco. Todavia, foi em Olinda que aconteceu uma verdadeira explosão demográfica dos bonecos gigantes foliões: artistas, políticos, personalidades intelectuais, tipos populares ou figuras fantásticas tradicionais.

Destacam-se alguns gigantes foliões relacionados por Bonald Neto: Zé Pereira, Lampião, Barba Papa, Seu Malaquias, Fofão, Tabaco, Boneco pé inchado, Tarado da Sé, Gilberto Freyre, Carlitos, John Travolta, Capitão Alceu Valença, Paralelo, Manuel Bombardino, Gonzagão, o Guarda noturno, o Carteiro, D. Olinda Olindamente Linda, Mãe Olinda, Maria Bonita, Homelhada, Galega de Olinda, Nordestina, o Perequito, o Urso, o Jacaré.

Os carismáticos bonecos gigantes exercem grande fascínio sobre os foliões. Os artistas de Olinda, com sua arte dão vida e alma a tantos bonecos gigantes foliões que são a cara do carnaval de Pernambuco.


Fonte: Fundação Joaquim Nabuco - Fundaj

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Comunicado importante



Queremos comunicar a todos os amigos que, por motivos de força maior, infelizmente, o desfile da troça O POETÃO, que se realizaria na sexta-feira, dia 12 de fevereiro de 2010, foi cancelado.
Logo após o Carnaval desse ano, estaremos nos reunindo para somar esforços, agregar pessoas com talento e que estejam comprometidas com a nossa troça, para que no ano de 2011 possamos voltar com força total para desfilar nas ruas do bairro de Jardim Atlântico, e também, assim esperamos, nas ladeiras do sítio histórico de Olinda.
Queremos desejar um bom Carnaval a todos. Brinquem com alegria e em paz!

Até o próximo ano!

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

O POETÃO NASCEU ASSIM:


Esta é a primeira versão do boneco gigante O POETÃO. Feita em janeiro de 1998 por Voltaire Santos, Leonardo Chaves e Malungo para o primeiro desfile da troça pelas ruas de Jardim Atlânico, Olinda - PE

domingo, 13 de dezembro de 2009

O POETÃO - A História


Nossa história começou no carnaval de 1998, mais precisamente no dia 8 de fevereiro daquele ano. Na ânsia de ver um bairro alegre, Voltaire Santos, José do Carmo Marinho, o poeta Malungo e Leonardo Chaves fizeram uma "esquisitice multiforme". Com uma cabeça pequena e braços descomformes. Nascia assim O POETÃO, primeiro boneco gigante de Jardim Atlântico.


A nossa troça também agita a massa nos carnavais das ladeiras da cidade histórica de Olinda, onde se faz o maior carnaval do mundo!

O POETÃO 2008 - 10 anos de Folia

Em 2008, nossa troça comemorou 10 anos com um belo desfile pelas ruas de Jardim Atlântico. Tivemos a participação mais que especial de membros do MARACATU PIABA DE OURO, do saudoso MESTRE SALUSTIANO. Após o desfile, muita festa com bolo e parabéns para o POETÃO!

Veja as fotos:



 
    Caboclo de Lança do Piaba de Ouro





sábado, 12 de dezembro de 2009

CANAL A BALADA

No carnaval de 2006, em plenas ladeiras de Olinda, O POETÃO foi destaque na cobertura da folia do site CANAL A BALADA, um dos maiores portais sobre eventos, festas e shows de Pernambuco

Veja algumas fotos:



 

 


fotos: www.canalabalada.com